Eça de Queiroz

José Maria Eça de Queiroz, nasceu em Póvoa de Varzim em 1845, filho de José Maria Teixeira de Queirós e de Carolina Augusta Pereira d'Eça, era batizado como filho natural de José Maria Teixeira de Queirós e de mãe incógnita, isso traduzia que a mãe não pertencia a burguesia. Além do escritor, os pais teriam mais seis filhos. O pai era magistrado, formado em Direito por Coimbra. Foi juiz instrutor do célebre processo de Camilo Castelo Branco, juiz da Relação e do Supremo Tribunal de Lisboa, presidente do Tribunal do Comércio, deputado por Aveiro, fidalgo cavaleiro da Casa Real, par do Reino e do Conselho de Sua Majestade. Foi ainda escritor e poeta. Até os dez anos de idade viveu no campo, indo depois estudar na cidade do Porto.
Aos 16 anos de idade Eça de Queiroz entrou para a Faculdade de Direito de Coimbra, em 1886 ele se forma em Direito e passa a trabalhar com advocacia e jornalismo. Em 1869 e 1870, Eça de Queirós fez uma viagem de seis semanas ao Oriente, irmão da sua futura mulher, D. Emília de Castro. Eça de Queiroz publica sua primeira novela realista em 1875. Morreu em 16 de Agosto de 1900 na sua casa de Neuilly, perto de Paris, está sepultado em Santa Cruz do Douro.
 

 

Principais obras
 

  • A cidade e as Serras
  • A ilustre casa de Ramires
  • A relíquia
  • A tragédia da Rua das Flores
  • As Farpas
  • Contos e Prosas Bárbaras
  • O crime do Padre Amaro
  • O Mandarim
  • O mistério da Estrada de Sintra
  • O primo Basílio
  • Os Maias
  • Uma Campanha Alegre
     

Estilo
 

É um escritor modelar, que inovou a prosa portuguesa com seu dinamismo e sagacidade crítica. Seu estilo é simples, onde ele usa com perfeição adjetivos e advérbios, os diálogos são bem naturais, empregou a linguagem da burguesia. Precisão e clareza, de acordo com o parnasianismo, não exagera em suas discrições. Sua ficção se revela não só real, mas com humor e subjetividade.
A produção literária de Eça de Queirós pode ser dividida em 3 fases.
 

1° Romântica, Pré-Realista ou Preparatória
 

 

Características

  • Temas românticos
  • Ambientes fantásticos
  • Humanização da natureza.
     

Obras

  • Prosas Bárbaras
  • O mistério da estrada de Sintra

 

2° Fase Realista
 

Uma fase radical do autor, onde ele compara Romantismo com Realismo.
 

Obras

  • O crime do Padre Amaro
  • O primo Basílio
  • Os Maias
  • A capital (publicado postumamente)
  • O conde de Abranhos (publicado postumamente)
  • Alves & Cia (publicado postumamente)
  • A tragédia da rua das Flores
  • O mandarim
  • A relíquia
     

3° Maturidade Artística
 

O autor entra em uma fase mais moderada. Uma fase onde o autor mescla a análise realista da sociedade, com influências do Simbolismo, o autor se preocupa mais com estéticas gramaticais.
 

Obras

  • A correspondência de Fradique Mendes
  • A ilustre casa de Ramires 
  • A cidade e as serras